quarta-feira, 27 de maio de 2009

Matemática

Nunca fui assim um aluno exemplar, sempre fui um aluno mediozito, daqueles que durante as explicações do professor desenhava bonecos do dragon ball, ou tentava domesticar uma mosca abafando-a na palma da mão. Mas os tempos de escola foram importantes, foram uma fase de grande desenvolvimento, na qual naturalmente desenvolvi muitas coisas, entre as quais por exemplo, o trauma com a matemática.
O trauma que eu desenvolvi, funciona como uma espécie de fobia absurda e injustificada perante qualquer matéria que meta números, palavras como “fórmula” ou “equação”. Perante uns apontamentos de contabilidade com a frequência no dia a seguir por exemplo, o meu cérebro age como se tivesse perante uma área restrita, refiro-me a uma área restrita tipo área 51, onde um gajo até pode levar uns balázios caso se arme em Indiana Jones.
Eu nunca sonho que estou a cair, o cenário de uma data de pessoas más atrás de mim para me desmembrarem e me darem de comer aos corvos, não é algo que me tenha tirado o sono. Meus amigos, os meus pesadelos incluem modelos de regressão linear. Perante uma frequência que meta matemática, os números são aquele grupo cool ao qual eu gostava de pertencer mas não sou aceite, eles roubam-me o dinheiro do almoço e ainda gozam comigo… e eu odeio-os.

domingo, 10 de maio de 2009

Uma dúvida

Olá pessoas, isto tanto inclui as boas como as outras que são a atirar para o feio. Tenho uma dúvida. Que mal fizeram aos seguranças? Porque é que eles estão sempre com aquela cara de poucos amigos? (amigos é favor porque sem ser aqueles que entram sem pagar, de resto ninguem quer ser amigo deles...) Será por a t-shirt que de tão apertada não deixa os poros respirar, e aquilo depois é massador? Os pais não lhes deram atenção? Foram obrigados a ouvir um álbum inteiro dos Abba? Enfim

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Havia de ser eu a mandar nesta merda I

Durante as frequências, deveria ser permitido dar um tiro na rótula de quem em alto e bom som, interrompe com perguntas boas como, “Professora posso escrever a vermelho?” ou “Esta resposta tem quantas linhas?”. E o mesmo vai para as pessoas que vão para lá com tosse.

sábado, 4 de abril de 2009

Post fraquinho

Olá amiguinhos e amiguinhas do blog, hoje trago um assunto diferente, algo que vos irá dar alguma “food for thought” que é como se diz em americano comida para pensamento. Já alguma vez viram alguém a meter uma cenoura no cú de um porco? Se viram também não sei o que é que estavam lá a fazer, seus doentes… olhem as companhias, é o que eu vos digo.
Mas voltando ao nosso assunto de hoje, uma das coisas que mais oiço no meu dia a dia, para além do “havia de ser comigo…”, é esta dramática e intransigível declaração, “com essa? Nem que me pagassem! Pff”. E depois o acto acontece. O que fazer a seguir? Recorre-se àquele álibi infalível, que iliba automaticamente toda e qualquer acção menos apropriada, “’tava bêbado”.
Será que isto serve para tudo?

Então andaste a pular por cima de uma fila de carros estacionados?
-‘tava bêbado
Então tu foste á igreja para roubar a caixinha das esmolas?
-‘tava bêbado
Como é possível? Depois destes anos todos de casamento fazes-me isto!
-Oh querida eu ‘tava bêbado, ou achas que ia fazer aquilo com o Bernardo porque gosto?


Fica aqui o pensamento

domingo, 29 de março de 2009

Serviço Público

Quem não passou já pela situação frustrante, de se deparar com um idoso a caminhar a 0.2km/h pelo passeio, e como se não bastasse, a impossibilitar qualquer tentativa de ultrapassagem bloqueando sistematicamente o caminho?
Esta situação acaba por ser mais preocupante numa altura em que nós sabemos para onde vamos, e porque vamos, e eles provavelmente não.
É necessário acabar com estes congestionamentos desnecessários, para que tal possa ocorrer, há que dotar as nossas cidades das condições necessárias, apesar da grande quantidade de idosos que peregrinam no espaço urbano. Uma solução que me ocorreu para este grande entrave á livre circulação pedonal do cidadão, foi o sistema de Desentulhamento de Velhinhos, no qual o cidadão procede proactivamente á desobstrução por meio manual da área de circulação. No entanto torna-se pouco prático o transporte diário de uma pá das obras.
A outra solução, que me pareceu menos discriminatória e mais prática, foi a criação do Circuito Pedonal para Idosos, que se trata de um conjunto de trajectos exclusivamente para transeuntes com mais de 60 anos, desimpedindo assim, as vias de circulação normais.
Acaba por nem ser um investimento muito dispendioso, se formos a ver, esses circuitos limitavam-se apenas ao hospital, ao jardim com banquinhos e… vá lá, á loja dos chineses.
O incumprimento por parte do idoso, face a esta medida de desimpedimento pedonal, resultaria num corte de menos de 10% de possibilidades das idas diárias ao hospital por “joelhos apanhados” ou “pontadas nas costas”, visto que a sanção monetária não faria mossa, pois os idosos ainda pensam em escudos.
O futuro é agora, um mundo melhor é possível, e nós podemos fazer a diferença.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Um blog chamado Planeta Marduk

As questões que certamente assaltam todo e qualquer internauta, aquando a primeira entrada neste cantinho recôndito da blogosfera, certamente serão, "oh diabo, queres ver que eu me esqueci outra vez de dar os parabéns ao senhor Ermelindo da padaria?... Atão hoje não faz um ano que eu levei pa casa aquela stripper que tinha voz grossa?... Que no dia a seguir até me perguntou se eu não tinha daquelas lâminas Censor Exel... pois, que quando eu entrei na casa de banho ela tava a mijar de pé..." e por aí fora... Todos nós temos questões, faz parte da natureza humana, serei eu o responsável pelo esclarecimento dessas questões? Não certamente... mas posso afirmar, com toda a certeza, que essas dores depois da noite com a stripper não eram hemorróidas.
Do que se trata este blog? Ai está uma pergunta pertinente... não sei, por enquanto é um blog que se chama Planeta Marduk, não confundir com Merduk, é MAr-duk.